terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ser bilíngue pode atrasar sintomas da doença de Alzheimer


Dominar uma segunda língua pode atrasar os sintomas da doença de Alzheimer, segundo cientistas em informação do site do jornal britânico Daily Mail. Embora a pesquisa seja focada no bilinguismo a longo prazo, cientistas afirmam que pessoas que lidam com uma nova língua no decorrer da vida também são beneficiadas. "Quanto mais proeficiente você se tornar, melhor, mas até pouca coisa já ajuda", disse Ellen Bialystock, professora de psicologia na Universidade York, em Toronto, ao jornal britânico "Daily Mail".
Grande parte do estudo é centrado em bebês. Os cientistas tentam entender por que falar duas línguas com crianças permite a elas aprender ambas no mesmo tempo em que a maioria dos bebês consegue aprender apenas uma.
Foram estudados 450 pacientes com Alzheimer. Metade era bilíngue e o resto monolíngue. Os pacientes bilíngues tiveram sintomas de Alzheimer diagnosticados entre quatro e cinco anos depois que os pacientes que só falava uma língua, segundo o que foi dito por cientistas na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência.
Ser bilíngue, no entanto, não previne a doença de Alzheimer. Mas o estudo mostrou que pacientes que falam mais de uma língua conseguiram lidar melhor com a doença uma vez que ela apareceu, retardando seus efeitos.

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