sábado, 30 de abril de 2011

Saúde vacina 6,4 milhões contra a gripe neste sábado

Idoso é vacinado contra gripe em posto de saúde de Brasília neste sábado (Foto: Agência Brasil)
Mais de 6,4 milhões de pessoas foram vacinadas neste sábado (30) contra a gripe em todo o país, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O número corresponde a quase 22% da meta estabelecida pelo ministério para este ano, que é de cerca de 24 milhões de pessoas.

A campanha nacional de vacinação foi aberta na última segunda-feira (25) e vai até o dia 13 de maio. Devem receber a vacina idosos, índios, gestantes, crianças com idade entre 6 meses e 2 anos, além de trabalhadores de saúde.
A vacina só não deve ser aplicada em pessoas com alergia a ovo de galinha e portadores de doença neurológica. Quem estiver com febre deve adiar a vacinação.
Neste sábado, "dia D" da vacinação, 65 mil postos de saúde ficaram abertos em todo o país. Até o dia 13 de maio, 33 mil postos estarão abertos diariamente para vacinação. As pessoas devem procurar a secretaria de saúde do seu município ou estado para se informar sobre endereços e horáriod de funcionamento dos postos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cientistas explicam como grupo de bactérias fica resistente a drogas

Bactéria antibióticos 1 (Foto: Institutos de Saúde dos EUA)
Cientistas da Universidade Estadual Penn, nos Estados Unidos, descobriram como um grupo de bactérias evoluiu a ponto de se tornar resistentes a antibióticos. A pesquisa foi descrita na edição desta semana da revista "Science".
O segredo da pesquisa de Booker está na comprensão de como a presença de um gene chamado "cfr" engana a ação dos antibióticos nos ribossomos das bactérias - "usinas" dentro dos micro-organismos responsáveis por produzir os meios necessários à sobrevivência.A pesquisa foi coordenada pelo professor Squire Booker e pode ajudar os cientistas, no futuro, a criarem substâncias para prevenir infecções hospitalares e a propagação das bactérias à população.
O grupo de Booker possui agora um modelo em "3D" para entender exatamente - no nível molecular - como o gene torna a célula da bactéria "indestrutível" pelas drogas atuais.
Mais tarde, o mesmo gene foi encontrado em outro tipo de bactérias, as Staphylococcus aureus, isoladas nos Estados Unidos, México, Brasil, Espanha, Itália e Irlanda. Resistentes a sete tipos de antibióticos, esses micro-organismos têm causado infecções hospitalares em todo o mundo. Normalmente são encontrados na pele e nas mucosas do nariz em humanos.Durante estudos anteriores, os cientistas descobriram que o gene havia se desenvolvido em bactérias Scaphylococcus sciuri e era responsável por controlar a produção de uma proteína fundamental para a resistência a antibióticos.
Para saber como proteína regulada pelo gene "cfr" se comporta nas bactérias, a equipe de Booker estudou um processo conhecido como metilação - quando enzimas "marcam" uma região do nucleotídeo, a molécula responsável por servir da base ao DNA e ao RNA nas células.
Eles descobriram que a proteína regulada pelo gene "cfr" marca o nucleotídeo em uma região diferente da comum. Isso faz com que a ação dos antibióticos nos ribossomos - que normalmente causam a destruição da "usina" e, como consequência, a morte da bactéria - deixe de existir.
Segundo Booker, o próximo passo da pesquisa é usar o novo conhecimento para desenvolver novas drogas para serem administradas junto aos antibióticos tradicionais. Para o pesquisador, conhecer o mecanismo pelo qual as bactérias 'fogem" à ação dos antibióticos é o primeiro passo para combater a resistência em todo o mundo.

Feijão-de-corda pode ser 'arma' contra câncer de mama, mostra pesquisa

Plantação na Estação Biológica da Universidade de Brasília (Foto: Divulgação)
Cientistas da Universidade de Brasília (UnB) encontraram uma substância no feijão-de-corda capaz de tratar o câncer de mama. A descoberta pode ser o ponto inicial para um medicamento que reduza os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia.
Segundo o estudo, molécula encontrada no grão – chamada BTCI – mata as células cancerígenas sem afetar as sadias. “Ela causa a fragmentação do material genético e altera outras organelas citoplasmáticas das células do câncer”, disse a pesquisadora Sônia Freitas, uma das responsáveis pela descoberta.

A pesquisa durou quatro anos e foi divulgada na revista "Cancer Letter", publicação internacional sobre descobertas relacionadas à doença. O método utilizado foi o da observação in vitro, em que linhagens de células cancerígenas foram expostas à BTCI.

Os testes em humanos e o desenvolvimento do novo tratamento devem acontecer nos próximos anos. “Provavelmente será um tratamento via oral ou endovenoso, já que a substância é consumida naturalmente pela população”, disse a pesquisadora.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, por ano, a doença afeta 49 em cada 100 mil pessoas no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, em que a proporção é de 38 mil para cada 100 mil
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Neurônios de insones ‘tiram sonecas’ ao longo do dia, diz pesquisa

Ratos usados na pesquisa receberam brinquedos coloridos para ficar acordados até mais tarde  (Foto: Giulio Tononi/University of Wisconsin-Madison)
Quem não dorme direito à noite acaba dormindo de dia “à força”, segundo um estudo publicado nesta semana na revista científica “Nature”. A pesquisa, feita com ratos, mostra que neurônios privados de descanso “desligam” sozinhos enquanto o cérebro está acordado -- o que pode atrapalhar a concentração e a coordenação mesmo que o indíviduo se sinta desperto e bem.
De acordo com o autor do trabalho, mesmo quando os animais que não dormiam direito estavam acordados e ativos, partes de seus cérebros ligadas ao processamento de pensamentos estavam “tirando sonecas”.
“Esses neurônios cansados no cérebro acordado podem ser responsáveis pelos lapsos de atenção, falta de bom senso, propensão ao erro e irritabilidade que sentimos quando não dormimos o suficiente, mesmo quando não estamos nos sentindo sonolentos”, afirmou, em nota, Giulio Tononi, da Universidade de Winsconsin-Madison, nos Estados Unidos.
Como foi feito o estudo
Os ratos foram treinados para realizar uma tarefa complicada (no caso, segurar uma bola de açúcar com a pata). Depois, foram mantidos acordados por quatro horas a mais do que o seu período normal de sono ao serem entretidos com bolinhas coloridas, brinquedos e objetos com cheiros de outros animais.
Mais tarde, eles eram colocados para segurar a bolinha de açúcar novamente. O resultado: mesmo quando todos os sinais do cérebro indicavam que eles estavam acordados, partes de seus cérebros dormiam. Com isso, sua performance na “lição de casa” piorava.

Nova tecnologia identifica região do cérebro que regula autoconsciência

Uma pesquisa publicada pelo jornal científico “Neuron” desvendou mecanismos cerebrais associados à autoconsciência. Uma região do cérebro chamada de junção temporal parietal é fundamental para o sentimento de ser uma entidade localizada numa certa posição no espaço e para a percepção do mundo a partir dessa perspectiva.
Usando uma tecnologia de robótica compatível com imagens neurais desenvolvida pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, os cientistas examinaram pessoas saudáveis e simularam situações que induziam mudanças na noção de localização. Simultaneamente, eles monitoraram os indivíduos com ressonância magnética, que confirmou os resultados: a atividade da junção temporal parietal refletiu alterações.
O estudo analisou ainda pacientes que relataram sensações extracorporais, ou seja, que tiveram o sentimento que não estavam mais em seus corpos. Os pesquisadores detectaram danos cerebrais na mesma região, confirmando a descoberta.
“Nossos resultados ilustram o poder da fusão das tecnologias vindas da engenharia com as de imagens neurais e a ciência cognitiva para entender a natureza de um dos maiores mistérios da mente humana: a autoconsciência e seus mecanismos neurais”, afirmou Olaf Blanke, da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça, autor principal da pesquisa.

Conheça as doenças mentais mais comuns e saiba onde procurar ajuda

Os transtornos mentais acometem, em algum momento da vida, ao menos 20% da população mundial. No Brasil, os cuidados com a saúde mental no sistema público sofreram uma reforma que começou há quase 20 anos e que procura evitar as internações em hospitais psiquiátricos, criando mecanismos de diagnóstico e tratamento mais amplos, com equipes multidisciplinares. Um dos exemplos da mudança é a criação dos Centros de Atenção Psicossocial, os Caps, implantados no Brasil em 1986 e que hoje já somam 1.620 em todo o país.
Apesar das mudanças, especialistas na área consideram a rede de atendimento público ainda insuficiente. Das 436 unidades básicas de saúde do município de São Paulo, por exemplo, 122 oferecem atendimento psiquiátrico, menos de 30%. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, nenhum hospital municipal faz atendimento ambulatorial psiquiátrico, como consultas agendadas, por exemplo, e apenas sete hospitais e três prontos-socorros de gestão municipal atendem emergências.
"O resultado disso é uma sobrecarga aos serviços dos hospitais-escola pela ineficiência do sistema ambulatorial das unidades básicas de saúde. Todos os dias pelo menos 10 pedidos de internação psiquiátrica não podem ser atendidos na cidade porque não há vagas", explica Valentim Gentil Filho, chefe do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, transtornos mentais são a segunda causa dos atendimentos de urgência. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de 2006 realizada no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Marília, no interior de São Paulo, mostrou que 16% dos pacientes atendidos apresentaram transtornos mentais e do comportamento.
tabela doenças mentais (Foto: Arte/G1)
Onde ir
Quando observado algum sintoma de depressão, ansiedade ou qualquer outro tipo de confusão mental, deve-se procurar uma unidade básica de saúde com atendimento psiquiátrico ou o ambulatório de psiquiatria de hospitais-escola como o Hospital das Clinicas, em São Paulo. Após uma avaliação, o paciente poderá ser encaminhado, dependendo do caso, para um hospital com atendimento psiquiátrico ou para um Caps.
A internação é reservada a casos graves. As residências terapêuticas são alternativas de moradia para pessoas internadas há anos em hospitais psiquiátricos. O programa 'De Volta Para Casa', criado pelo governo federal em 2003, oferece auxílio mensal de R$ 320 para os pacientes que receberam alta hospitalar após internação psiquiátrica.
Transtornos comuns
As doenças psiquiátricas mais comuns na população são a depressão e os transtornos de ansiedade. Segundo o médico do departamento de psiquiatria da Unifesp Adriano Resende Lima, aproximadamente 10% das mulheres e 6% dos homens vão ter um episódio depressivo ao longo da vida.
"Hoje a depressão é o segundo maior problema de saúde pública no mundo, de acordo com dados da OMS [Organização Mundial da Saúde]. É importante a população saber que transtornos depressivos e ansiosos são comuns e causam grande impacto", explica o psiquiatra.
Segundo ele, é preciso diferenciar sofrimentos emocionais comuns de um transtorno depressivo. "Não é qualquer tristeza que é depressão. No caso da doença, há uma tristeza profunda, o indivíduo tem um grande grau de sofrimento, desânimo acentuado e há a perda da vontade e da capacidade de realizar tarefas. Nesses casos, a família geralmente fica mobilizada e o indivíduo fica inativo, improdutivo."
Os transtornos ansiosos são: pânico, com incidência de 3,5% na população; e o transtorno de ansiedade generalizada, com 3,4%. A esquizofrenia é uma doença considerada rara, que afeta 1% da população.
Há duas linhas complementares de tratamento para os transtornos mentais comuns: o farmacológico, com remédios, e o psicoterapeutico, com diferentes tipos de terapia. Para a depressão e ansiedade geralmente são ministrados antidepressivos, que variam de acordo com a natureza do caso.
Caps
A reforma do sistema psiquiátrico brasileiro criou os Caps e tenta ainda minimizar as internações psiquiátricas. A ideia é que a hospitalização seja realizada apenas em casos graves, ao contrário do que ocorria antes, quando os manicômios eram uma das poucas opções para quem sofria de doenças mentais. Nos últimos quatro anos, 6.832 leitos de hospitais psiquiátricos foram eliminados. Em 2010 ainda havia 32.735 desses leitos ativos.
Pacientes do Caps Itapeva têm instrução de computação e desenho (Foto: Giovana Sanchez/G1)
No primeiro Caps aberto no país, da Rua Itapeva, em São Paulo, se tratam hoje 600 pacientes, que recebem três refeições, atividades recreativas e corte de cabelo. O centro está capacitado para atender casos de esquizofrenia, transtorno bipolar, depressões graves e transtorno de personalidade. A equipe que trabalha com os pacientes é de 50 pessoas.Hoje existem em todo Brasil 1.620 Caps, que oferecem tratamento multidisciplinar com psiquiatras, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, clínicos gerais e terapeutas ocupacionais. Para casos de dependência química e de álcool e atendimento infantil há Caps especializados.
A Região Nordeste é a que tem mais Caps, com 597 unidades para 51,8 milhões de habitantes, seguida pelo Sudeste, com 538 Centros para 80,3 milhões de pessoas. O Norte tem o pior número, com apenas 87 unidades para 15,8 milhões. Ao todo há um Caps para cada 151,5 mil brasileiros.
“Faltam investimentos e faltam Caps. Também faltam unidades básicas de saúde com capacidade para atender os transtornos mentais. É preciso uma política nacional que realmente olhe para o problema de forma abrangente e forneça recursos”, diz o psiquiatra Marcel Higa Kaio, diretor técnico do Caps Itapeva.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Insuficiência renal pode ser revertida com dieta rica em gordura, diz estudo

Diabetes insuficiência renal 1 (Foto: BBC)
Uma dieta rica em gordura e com poucos carboidratos pode reverter a insuficiência renal em camundongos com diabetes, segundo um estudo realizado por cientistas norte-americanos.
Na pesquisa, divulgada na publicação científica "PLoS ONE", os cientistas da Mount Sinai School of Medicine, de Nova York, analisaram os efeitos de uma dieta composta de 87% de gorduras sobre um grupo de camundongos com predisposição a ter os tipos 1 e 2 de diabetes.
O excesso de açúcar no sangue nos diabéticos pode provocar danos nos rins, gerando um quadro de insuficiência renal. As cobaias foram divididas em dois grupos. Quando a insuficiência renal se manifestou, metade delas passou a receber uma dieta normal e a outra, a dieta com muita gordura.
Depois de oito semanas, os cientistas notaram que os danos nos rins dos roedores haviam sido revertidos. Médicos e nutricionistas alertam que a dieta rica em gordura, que reproduz os efeitos da inanição, não deve ser realizada sem acompanhamento médico.
Dúvidas
"O nosso estudo é o primeiro a demonstrar que uma intervenção por meio de dieta por si só é suficiente para reverter esta complicação grave da diabetes", afirmou o professor Charles Mobbs, que liderou a pesquisa.

"Eu certamente acho que (a pesquisa) traz uma esperança, mas eu não posso recomendá-la até que tenhamos feito testes clínicos", completou.
"Esta pesquisa foi conduzida com camundongos, então é difícil ver se estes resultados se traduziriam em benefícios reais para pessoas com diabetes neste estágio", afirmou.O diretor de pesquisas da entidade britânica Diabetes UK, que combate a doença, levantou dúvidas sobre o estudo, questionando a capacidade de humanos conseguirem manter esta dieta de forma saudável.
"É muito simples dizer que insuficiência renal pode ser prevenida somente com dieta, e também é questionável se a dieta utilizada neste caso seria sustentável por humanos, mesmo no curto prazo."
De acordo com números de 2007, citados pelo Ministério da Saúde, a doença de diabetes afeta mais de 6,3 milhões de brasileiros  ou 5,2% da população adulta.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cientistas geram hidrogênio a partir de bactérias usadas para tratar água

México bactéria hidrogênio 1 (Foto: Unam / Divulgação)
Um grupo de pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) desenvolveu um método para gerar hidrogênio com bactérias utilizadas no tratamento de águas negras, informou nesta segunda-feira (25) a instituição.
Os cientistas de um laboratório de pesquisa da faculdade de engenharia da Unam, liderados pelo pesquisador Germán Buitrón, aproveitaram os subprodutos do processo de tratamento da água residual para gerar energia de maneira sustentável.
No tratamento das águas por via anaeróbia (ausência de oxigênio), as bactérias do gênero clostridium degradam a matéria orgânica presente na água e geram uma mistura de metano e dióxido de carbono conhecida como biogás. A partir dos carboidratos contidos em resíduos orgânicos, muitos organismos anaeróbios podem produzir hidrogênio na ausência de luz.
O objetivo do projeto é utilizar esse processo para produzir hidrogênio, revelou a instituição em comunicado.
"O desafio é maximizar a geração (de hidrogênio), porque as quantidades obtidas são baixas. Atualmente, estudamos como fazer com que as velocidades de produção do hidrogênio aumentem", disse Buitrón.
O pesquisador ressaltou que "o principal interesse" no uso do hidrogênio está em "não gerar gases do efeito estufa, pois, como subproduto de sua combustão, só se produz água", e porque "tem um alto poder calorífico".
Segundo ele, o valor energético de um quilograma de hidrogênio é equivalente ao de 2,4 kg de metano, além de ter 2,75 vezes mais energia que os hidrocarbonetos.
Buitrón afirmou que, embora a matéria orgânica procedente das águas negras "seja talvez insuficiente para sustentar uma energia global", este processo poderia "ajudar a compensar, de maneira substancial, os custos do tratamento de líquidos", especialmente daqueles com altas concentrações de matéria orgânica.

Secretaria de Saúde do DF pretende vacinar 258 mil contra gripe

Vacinação contra a gripe H1N1 nos EUA
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal pretende imunizar 258.738 pessoas contra a gripe, durnante a campanha nacional de combate à doença, que tem início nesta segunda-feira (25) e vai até o dia 13 de maio. O número representa 80% do público-alvo da campanha.
Devem receber a vacina idosos, índios, gestantes, crianças com idade entre 6 meses e 2 anos, além de trabalhadores de saúde. A vacina só não deve ser aplicada em pessoas com alergia a ovo de galinha e portadores de doença neurológica. Quem estiver com febre deve adiar a vacinação, segundo a Secretaria de Saúde.
A Secretaria de Saúde do DF disponibilizará durante a campanha todas as salas de vacinação das regionais de saúde, que funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h. No dia 30 de abril, um sábado, 151 postos de vacinação funcionarão das 8h às 17h. Duas equipes volantes atenderão às pessoas com dificuldade de comparecer aos postos.
Os telefones do Disque Saúde (160) e do Disque Idoso  (0800 644 1401) funcionarão para  informações e realizar agendamento de vacinação domiciliar de quem estiver impossibilitado de comparecer ao posto.
Haverá vacinação nos asilos e instituições de idosos, feita a partir desta segunda-feira (25), seguindo calendários específicos das regionais de saúde.
Campanha nacional
A presidente Dilma Rousseff se vacinou nesta segunda, no Palácio do Planalto, contra a gripe, no primeiro dia da campanha de imunização contra a doença. Dilma pediu que idosos, índios, crianças de seis meses a 2 anos e gestantes tomem a vacina.

"Eu faço um apelo. A aplicação é rápida, não dói, e sugiro que todo mundo que está enquadrado na questão da vacina, pessoas acima de 60 anos, os índios as mulheres grávidas e as crianças de 6 meses a 2 anos [se imunizem]”, disse a presidente.
Segundo ela, cerca de 30 milhões de pessoas devem se vacinar na 13ª edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. “Vai ter [vacina] para todo mundo. Calcula-se que 30 milhões vão ser vacinados nesse processo”, disse.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sete dias após transplante de coração, Patrick apresenta quadro estável

Patrick coração artificial (Foto: Reprodução / TV Globo)
Uma semana após ser submetido a umacirurgia de transplante de coração, o menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, apresenta quadro estável. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC), na Zona Sul do Rio, onde o menino está internado.
De acordo com o hospital, apesar de estável, Patrick ainda se encontra em período crítico, com suporte renal e respiratório. Os médicos obesevaram melhora progressiva desde que o suporte cardíaco foi retirado, na última quarta (20). O paciente permanece sedado, e seu coração continua funcionando sem o auxílio de aparelhos.
Cirurgia foi um sucesso, diz médico
Na sexta-feira (15), o cardiologista do hospital, Alexandre Siciliano, classificou como um "sucesso" o transplante, mas reiterou que se trata de uma cirurgia de alto risco. Segundo ele, Patrick ficará, no mínimo, 30 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica do hospital e precisará tomar remédios para a vida toda.
De acordo com o diretor do INC, Marco Antonio Mattos, cerca de 30 profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes sociais trabalharam no processo de transplante do menino.
Patrick foi a primeira criança do Brasil a conviver com um coração artificial por cerca de 30 dias. O diretor explica que Patrick sofria de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva. Desde então, ele teve dois coágulos no coração e o órgão acabou se deteriorando, após uma das cirurgias para a retirada do coágulo. O coração artificial poderia ficar no corpo da criança por até três meses.