quinta-feira, 31 de março de 2011

Proibição do Dietrine não influi no combate à obesidade, diz médico

A proibição do emagrecedor Dietrine em suas diversas denominações não deve causar grande impacto no combate à obesidade. A medida foi determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e publicada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União.
A Anvisa suspendeu fabricação, importação, distribuição, comércio e uso do produto porque ele nunca teve registro junto ao órgão. Para que um produto seja registrado como medicamento, é preciso que a agência o aprove em relação à eficácia e à segurança do produto. Não se sabe desde quando o Dietrine está sendo vendido no Brasil, e acredita-se que ele esteja entrando no país por meio de contrabando.
“Na realidade, esse medicamento não existe do ponto de vista médico, nunca existiu nas farmácias”, explica Airton Golbert, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. “Não é uma medicação que tenha estudos clínicos”, acrescenta.
O médico acredita que produtos como estes encontrem mercado pela falta de informação dos consumidores. “O que acontece é que algumas pessoas que têm dificuldade de emagrecer querem uma pílula mágica. Nós somos contra a automedicação”, alerta, ressaltando a importância do acompanhamento profissional.
Paralelamente, a Anvisa e a comunidade médica discutem a possível proibição de outros remédios para emagrecer: a sibutramina e os anorexígenos anfetamínicos (anfepramona, femproporex e mazindol). “É completamente do que está sendo discutido em relação a esses medicamentos. Eles são comprovados clinicamente”, esclarece Golbert.

Corante comum em laboratórios pode ser útil contra envelhecimento

Dr. Gordon J. Lithgow, líder do estudo no Instituto Buck de Pesquisas sobre o Envelhecimento (EUA)
Dr. Gordon J. Lithgow, líder do estudo no Instituto Buck de Pesquisas sobre o Envelhecimento (EUA
A tioflavina T (ThT), corante amplamente utilizado para detectar proteínas danificadas pelo mal de Alzheimer, pode ajudar também a prevenir doenças e prolongar a vida. Um estudo do Instituto Buck de Pesquisas sobre o Envelhecimento, nos EUA, publicado pela revista “Nature”, conseguiu bons resultados com um tipo de vermes.
Os testes foram feitos com animais do filo Nematoda – os nematelmintos –, ao qual pertencem, por exemplo, a lombriga e o oxiúro. O corante estendeu a expectativa em vermes saudáveis em mais de 50% e freou o desenvolvimento da doença nos vermes em que foram criados efeitos semelhantes aos do mal de Alzheimer.
A ThT funciona como um detector de doenças neurodegenerativas porque é capaz de ligar as placas amiloides – fragmentos tóxicos de proteínas agregadas, associados ao mal de Alzheimer. Nos nematelmintos, a substância se mostrou capaz não só de ligá-los, mas também de frear a formação desses fragmentos tóxicos.
“Passamos anos procurando compostos que freiem o envelhecimento em mais de dez anos e a ThT é a melhor que vimos até o momento”, afirmou o Dr. Gordon Lithgow, que liderou a pesquisa. “Mas ainda mais empolgante é a descoberta de que a ThT ajuda tão substancialmente no combate à doença nos modelos nematoides da doença”, completou.

Brasil adquire tecnologia de medicamento para transplantados

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica suíça Roche assinaram nesta quarta-feira (30) um protocolo de intenções. Pelo acordo, o Brasil vai adquirir a tecnologia para produzir micofenolato de mofetila, hoje comercializado com o nome de Cellcept.
O medicamento é um imunossupressor, ou seja, ajuda no combate à rejeição de órgãos transplantados. Pode ser usado ainda no tratamento de doenças autoimunes – aquelas em que o próprio sistema de defesa ataca o organismo.
A patente pertence à Roche e, com o protocolo de intenções, deve ser assinado em breve um contrato com a compra da tecnologia. Com o negócio, o Farmanguinhos, laboratório da Fiocruz, acredita que conseguirá produzir até 20 milhões de comprimidos por ano dentro de um período de cinco anos, quando deve ser concluída a transferência de tecnologia.
“Haverá redução gradativa do preço”, afirma Hayne Felipe da Silva, diretor do Farmanguinhos. Segundo ele, o medicamento está entre as prioridades do Ministério da Saúde e é distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desta forma, a compra da tecnologia representará uma redução de gastos por parte do governo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Descoberta de cientistas brasileiros oferece tratamento para Chagas

Cientistas brasileiros elaboraram um novo tipo de tratamento para a doença de Chagas. A possível cura é baseada em mais de 30 anos de estudos que levaram à compreensão de como o Trypanosoma cruzi – protozoário que causa a doença – interage com o corpo do hospedeiro.
As pessoas infectadas pela doença de Chagas sofrem lesões no coração que levam à morte. Antônio Teixeira, pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), descobriu que as lesões não são necessariamente causadas pelo T. cruzi, mas pelo próprio sistema imunológico do hospedeiro – processo conhecido como autoimunidade.
Ao longo de anos pesquisas, os cientistas descobriram que o microorganismo causa mutações genéticas nas células do hospedeiro. Uma vez que isso acontece, o sistema imunológico passa a produzir linfócitos – células de defesa – defeituosos, que atacam o coração. Desta forma, exterminar o protozoário não é suficiente para eliminar a doença.
O estudo mais recente foi feito com galinhas, que são imunes à infecção pelo T. cruzi. Com a mutação genética induzida, desenvolveram problemas cardíacos bastante semelhantes aos causados pela doença de Chagas, comprovando a hipótese. Essa pesquisa foi publicada pela revista científica “PLoS Neglected Tropical Diseases”.
Com a descoberta, há um novo tratamento possível para a doença de Chagas. Os linfócitos são produzidos na medula óssea. Portanto, Teixeira sugere que, matando os linfócitos e fazendo um transplante de medula óssea – tratamentos já existentes –, seja possível prevenir a doença. Se o coração já estiver danificado, o transplante também é uma solução.
“A função da ciência é oferecer soluções. Agora cabe à medicina utilizá-las”, afirma Teixeira, ao G1. Ele ressalta que, uma vez que a doença ataca o coração, a morte é uma questão de tempo e que, por isso, vale a pena pôr o tratamento em prática.
Trajetória
Teixeira dedica o resultado de anos de pesquisas a um agricultor que morreu aos 42 anos, pai de sete filhos, cujas iniciais eram J.E.S.. “Eu era assistente na clínica de cardiologia e ele foi meu paciente. Seis meses depois, eu estava na patologia, chegou o corpo dele e eu fui fazer o exame. Ele estava com o coração grande (inchado), mas não tinha Trypanosoma cruzi”, lembra-se. Desde então, o cientista vinha tentando compreender como se davam as lesões, uma vez que não eram necessariamente causadas pelo protozoário.
Ele agradece ainda a todos os pesquisadores que se dedicaram ao tema em pesquisas de pós-graduação, não apenas na UnB. “É uma história de construção coletiva de conhecimento científico”, define.

terça-feira, 29 de março de 2011

Brasil está se tornando potência científica, diz relatório


Um relatório divulgado na Grã-Bretanha indica que o Brasil e outros países emergentes, liderados pela China, estão despontando como grandes potências na área de produção de estudos científicos, capazes de rivalizar com países que têm tradição nessa área, como os Estados Unidos, nações da Europa Ocidental e o Japão.
De acordo com o estudo feito pela Royal Society, a academia nacional de ciência britânica, São Paulo subiu para do 38º para o 17º lugar na lista de cidades com mais publicações científicas no mundo, o que "reflete o rápido crescimento da atividade científica brasileira".
A representatividade dos estudos brasileiros teve leve aumento: entre 1999 e 2003, eles equivaliam a 1,3% do total de pesquisas científicas globais. Entre 2004 e 2008, essa porcentagem subiu para 1,6.
Mas "as reduções significativas no orçamento de ciência em 2011 levantam preocupações", diz o relatório. Em meio aos cortes de R$ 50 bilhões anunciados pelo governo no orçamento federal, o Ministério de Ciência e Tecnologia deve perder R$ 1,7 bilhão.
Segundo o levantamento, o desempenho da China é ''particularmente notável'' - a publicação de documentos científicos do país superou as do Japão e da Europa nos últimos anos.
China
O relatório, chamado Conhecimento, Redes e Nações: A Colaboração Científica no Século 21, analisa a publicação de trabalhos científicos por país no período entre 1996 e 2008.
O país asiático só é ultrapassado pelos Estados Unidos, mas deve superá-los antes de 2020, se a atual tendência continuar.
Em 1996, os Estados Unidos tinham produção científica dez vezes maior que a chinesa; hoje, sua produção, com crescimento menor, não chega a ser o dobro da do país asiático.
No entanto, o relatório diz que ''ainda demorará algum tempo para que a produção dessas nações emergentes esteja à altura de ser uma referência para a comunidade científica internacional'', ressalta a pesquisa.
Áreas específicas
O estudo diz que há avanços em áreas específicas da ciência em alguns países, entre eles o Brasil.
''Existe diversificação de alguns países demonstrando lideranças em setores específicos, como a China em nanotecnolgia, e o Brasil em biocombustíveis, mas as nações avançadas do ponto de vista científico continuam a dominar a contagem de citações.''
A pesquisa também identificou nações emergentes no campo da ciência que não costumam ser associadas a uma base científica forte, como o Irã, a Tunísia e a Turquia.
As projeções feitas pelo relatório "sugerem que o sistema científico global está se desvencilhando de seu padrão anterior".
"China e Coreia do Sul cumprem com suas ambiciosas metas de investimento em pesquisa e desenvolvimento, enquanto economias como Brasil e Rússia também prometem recursos substancialmente maiores para pesquisas".
Com isso, é possível que nações emergentes - Brasil incluído - superem os investimentos de países como Japão e França no setor.

Comprimido de hormônio pode ajudar na cura do medo de altura

Comprimido altura 1 (Foto: AP Photo / via BBC)
Cientistas na Universidade de Basel, na Suíça afirmam que comprimidos de hormônio do estresse, o cortisol, podem ajudar pessoas a superar o medo de altura.
A pesquisa, publicada na revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences", pode levar ao desenvolvimento de tratamentos para uma série de problemas ligados à ansiedade.
Os cientistas fizeram testes em 40 pacientes que sofriam de medo de altura, ou acrofobia. Além dos comprimidos de cortisol e placebos, os pacientes também passaram por terapia comportamental.
Depois dos testes, os pesquisadores descobriram que os que receberam o cortisol junto com a terapia comportamental tinham registrado uma grande redução do medo.
Terapia
Fobias, como o medo de altura são comuns e a característica delas é o medo pronunciado e desproporcional de certos objetos ou situações, como olhar para baixo de cima de uma plataforma elevada.
Para o tratamento de fobias geralmente é aplicada uma forma específica de de psicoterapia, a exposição do paciente de forma controlada a situações consideradas assustadoras, para, gradualmente, diminuir o medo.
Os 40 pacientes que participaram da pesquisa sofriam de vertigens e, durante uma semana, tiveram três sessões da terapia de confrontação de seu medo. Metade deles recebeu um comprimido de cortisol uma hora antes da sessão de terapia, a outra metade recebeu um comprimido de placebo.O professor Dominique de Quervain, diretor do Departamento de Neurociência Cognitiva da Universidade de Basel, sugeriu, devido aos seus estudos anteriores, que o cortisol poderia ajudar no processo de "aprendizagem" do paciente durante esta terapia de confrontação.
Os pacientes eram em seguida expostos a situações de medo de altura por meio de realidade virtual. Os cientistas mediram o medo dos pacientes três a cinco dias depois da terapia e um mês depois da última exposição à situação de medo. A análise do medo dos pacientes foi feita através de questionários e sensores colocados na pele.
As pessoas que tinha recebido o comprimido de cortisol mostraram uma diminuição significativa no nível de ansiedade, em comparação com os pacientes que receberam o placebo. Agora, os cientistas da Universidade de Basel planejam investigar os efeitos do cortisol junto com a psicoterapia no tratamento de outras fobias e ansiedades.

Antioxidantes fazem de nozes as frutas oleaginosas 'mais saudáveis'

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, entre as frutas oleaginosas, são as nozes as mais recomendadas para uma dieta saudável por conter o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes - substâncias que ajudam a prevenir doenças.
Segundo o estudo, um punhado de nozes contém duas vezes mais antioxidantes que um punhado de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-Pará, castanhas de caju, macadâmias ou nozes-pecã.
A pesquisa - conduzida por um cientista da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (nordeste dos Estados Unidos) - também concluiu que os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante.Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
O estudo foi divulgado em um encontro da Sociedade Química Americana, realizado na cidade de Anaheim, na Califórnia (oeste do país).
Nutritivos
Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
Segundo o pesquisador Joe Vinson, que liderou o estudo, todas as frutas oleaginosas têm boas qualidades nutricionais. Elas contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas, minerais e fibras.
Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
Mas Vinson diz que as porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
O pesquisador disse ainda que há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidantes.
"O calor dos frutos torrados geralmente reduz a qualidade dos antioxidantes, mas as pessoas geralmente comem as nozes cruas. Por isso, elas são mais eficientes", explicou.

Nova tecnologia permite a criação de vacinas contra várias doenças

O cientista colombiano Manuel Elkin Patarroyo anunciou nesta segunda-feira a descoberta de princípios químicos que permitirão a criação de novas vacinas sintéticas. Com a nova tecnologia, espera-se que seja possível prevenir praticamente todas as doenças infecciosas do mundo. A revista científica norte-americana Chemical Reviews divulgou hoje o achado, fruto de mais de 30 anos de pesquisa
Trata-se de “um conjunto de princípios, de regras, que quando aplicadas permitem a produção de vacinas contra as diversas doenças que existem no mundo, assim poderemos cobrir praticamente as 517 doenças infecciosas existentes”, afirmou à Efe. Patarroyo já era conhecido anteriormente por ter criado a primeira vacina sintética contra a malária, na década de 1980.
Trabalhando com o protozoário causador da malária, os cientistas da Fundação Instituto de Imunologia da Colômbia focaram a pesquisa na estrutura química das proteínas ou moléculas usadas pelo microorganismo para se fixar às células que ele infecta.
A partir daí, criaram proteínas sintéticas capazes de aderir aos glóbulos vermelhos. Desta forma, o sistema imunológico passa a reconhecer o corpo estranho e se prontifica a destruí-lo caso se depare novamente com ele no futuro – grosso modo, este é o modo de funcionamento de qualquer vacina.
A vacina, chamada de COLFAVAC, apresentou eficiência acima de 90% nos testes com macacos. “Vamos começar os testes com humanos e estamos absolutamente certos de que teremos os mesmos resultados”, afirmou Patarroyo
Dentre as doenças que podem ser prevenidas a partir desta técnica, o cientista destaca a tuberculose, a dengue, o HPV, a hepatite C e a hanseníase.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Após acidente no Japão, EUA notam traços de radioatividade na chuva

Efeitos da radiação nuclear sobre a saúde humana (Foto: Arte/G1)
Traços de radioatividade provenientes da usina nuclear de Fukushima, danificada após o terremoto seguido de tsunami de 11 de março no Japão, foram detectados na água da chuva no nordeste dos Estados Unidos, informou a Agência Americana do Meio Ambiente, que assegurou que tais traços não representam perigo para a saúde humana.
Os traços de radioatividade, procedentes dos reatores japoneses danificados após o terremoto seguido de tsunami que assolou a ilha, foram detectados nos estados da Pensilvânia e de Massachusetts, indicou a Agência Americana do Meio Ambiente (EPA, siglas em inglês).
"Após o acidente da central de Fukushima, vários detectores de ar da EPA registraram materiais com níveis muito baixos de radioatividade nos Estados Unidos, que correspondem aos dados dos reatores danificados" no Japão, explicou a agência em um comunicado.A agência assegurou ter reforçado seu sistema de controle de água da chuva e de água potável em todo o país.
"Essas observações não são uma surpresa, e os níveis registrados estão muito abaixo do que poderia ser perigoso à saúde", indicou a mesma fonte.
Os níveis de radioatividade detectados na água da chuva na Pensilvânia e em Massachusetts "estão sendo estudados pela EPA", explicou a agência governamental, indicando que "esses níveis são superiores à média histórica dessas regiões".
A agência assegurou que continuará a analisar as águas da chuva e potável do país mesmo que "esses aumentos (de radioatividade) a curto prazo não representem perigo algum para a saúde".

domingo, 27 de março de 2011

Pfizer faz recall nos EUA por troca de remédios de depressão e próstata

A gigante farmacêutica Pfizer anunciou neste sábado (26) um recall de medicamentos em decorrência de uma troca entre embalagens de dois remédios distribuídos no mercado americano: um antidepressivo e um para o tratamento de problemas na próstata.
Por falha da empresa, a finasterida de 5 mg, usada no tratamento de hiperplasia da próstata, foi rotulada como o antidepressivo citalopram de 10 mg – e vice-versa. De acordo com um comunicado oficial da empresa, o lote atingido foi o de número FI0510058-A.
Representantes da Pfizer no Brasil informaram que a empresa não comercializa esses produtos no país. 
Efeitos colaterais
Em nota, a Greenstone, subsidiária da Pfizer especializada em genéricos, alerta que mulheres grávidas não devem ingerir a finasterida por causa dos riscos ou efeitos colaterais, que podem causar anormalidades genitais em bebês do sexo masculino.
O outro medicamento, citalopram, é contraindicado para pacientes que tomam inibidores de monoaminoxidase (enzima envolvida no metabolismo da serotonina e de neurotransmissores) ou o antipsicótico primozida. Também não deve tomá-lo quem tiver hipersensibilidade ao medicamento ou a outros componentes dele.
A companhia aconselha que os pacientes retornem as caixas de remédios ao farmacêutico ou a um fornecedor. Ainda não foi constatado nenhum prejuízo ou doença relacionados ao recall, informou o porta-voz da Pfizer.